sexta-feira, 3 de abril de 2009

10:00 – Viabilização e perspectivas da EAD - João Roberto Moreira Alves

O trabalho do coordenador de EAD é similar ao de um técnico de futebol, ou seja, ambos precisam apresentar resultado, em que é preciso equilibrar orçamento e planejamento/tomada de decisão. Sugere a seguinte trajetória:

1. Ante-projeto
2. Projeto Pedagógico
3. Projeto econômico-financeiro

Para tal, defende:
  • o uso de livros publicados e reconhecidos nas respectivas áreas do conhecimento, acompanhados de um guia de estudos para o uso do livro escolhido. Critica o que chamou de atual "pedagogia da tela";
  • a adoção de plataformas livres e gratuitas;
  • seleção bibliográfica e material de apoio de domínio público;
  • todas as tecnologias possíveis: material impresso, CD-ROM, CD de áudio, vídeo, rádio e não só a internet. Defende também o material sem grande sofisticação gráfica ou tecnológica;
  • extrema atenção às negociações contratuais (contratos temporários e permanentes) no que diz respeito às relações trabalhistas;
  • parcerias com consórcios e redes, o que diminui custos e abrir mais postos de atuação, mas sugere atenção aos consórcios. Aponta o CREAD, que tem tido bons resultados, inclusive internacionais;
  • revisão da qualidade e atualização constante dos programas dos cursos;
  • secretaria virtual trabalhando sete dias por semana, 24 horas por dia;
  • direitos autorais – pagamentos e registros de direitos de propriedade intelectual;
  • impressão reduzida de material, sob demanda

Quanto ao Projeto pedagógico, propõe:

  • Mínimo de pré-requisitos;
  • Criatividade nos nomes dos cursos e disciplinas;
  • Possibilidade de certificação parcial ao fim dos módulos;
  • Possibilidade de sistema de universidade aberta;
  • Cursos bilíngües;
  • Sistema de gestão de EAD (crucial para o sucesso!);
  • Foco no atendimento ao aluno – o profissional precisa "conhecer e saber lidar com gente" e rapidez nas decisões e nas respostas.

Em seguida, fez uma breve reflexão sobre a reação à necessária mudança de paradigma, abordando quatro tipos de pessoas:

  1. Tipo vítima (10% do universo)
  2. Tipo crítico (10% do universo)
  3. Tipo observador (70%)
  4. Tipo navegador (10%)

Sugeriu buscar trazer todos para o navegador, sem tentar convencer os tipos vítima e crítico. Se eles não migrarem de tipo, com o seu esforço educacional com o apoio dos navegadores, por exemplo, talvez seja interessante considerar retirá-los da equipe.

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